Depressão na terceira idade
Depressão na terceira idade
Quando o idoso torna-se dependente, quer por razões financeiras, quer por motivo de saúde, geralmente passa a morar com algum membro de sua família. Este convívio pode ser bastante desgastante, para ambas as partes, se não forem tomadas uma série de precauções.
Por este motivo, as pessoas que cuidam ou convivem com um idoso precisam ter atenção a atitudes que podem comprometer o relacionamento, além de abrir portas para doenças como a depressão.
Uma dica importante é inserir o idoso na rotina da casa, perguntando o que ele quer comer, pedindo a sua opinião sobre determinado programa de televisão, ou até mesmo qual passeio gostaria de fazer no fim de semana.
A diferença da depressão no idoso com relação aos indivíduos de outras faixas etárias é que este já sofreu, naturalmente, uma redução em seu convívio social. Se aliado a isto não se sentir importante e não puder participar do dia-a-dia dos familiares próximos, ficará desestimulado e acabará se isolando por iniciativa própria. A partir daí, irá se alimentar menos, movimentar-se menos e ficar mais sonolento. Está aberta uma porta para doenças como desnutrição, processos infecciosos, desidratação ou deterioração orgânica e muscular, que acabam acelerando o envelhecimento.
É necessário, também, estar atento a outros indicativos, especialmente se o idoso mora sozinho e não ocorre contato diário com ele. A depressão torna o indivíduo mais descuidado com sua higiene e aparência. É importante notar, nos encontros, se as roupas parecem trocadas diariamente, se os cabelos estão arrumados e se os banhos acontecem diariamente.
MUITA ATENÇÃO:
Se identificados indícios de que algo não vai bem com o idoso, as famílias devem procurar um médico. Isso porque a depressão pode ser um sintoma de outra doença, como uma alteração de metabolismo, diabetes descontrolada ou hipotireoidismo.
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